A trajetória política de Josinaldo Marcos de Souza, conhecido como Naldinho, sofreu um duro golpe na semana passada com a destituição de sua liderança no Partido Liberal (PL).
O ponto culminante dessa crise ocorreu quando o PL, sob a liderança do senador Rogério Marinho, afastou a comissão provisória local após a falha de Naldinho em garantir um candidato a vice na chapa da prefeita Lidiane Marques (União Brasil).
Marinho havia estabelecido uma condição clara diante a situação dos pré-candidatos a vereadores pela oposição, após a desistência de Naldinho à prefeitura de Tibau: se o PL não indicasse um vice para a chapa de Lidiane, a comissão provisória seria destituída.
Naldinho tentou emplacar sua candidatura ou a de sua filha, mas sem sucesso. Em resposta, o PL desfez a comissão liderada por Naldinho no dia 27, conforme registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além da desistência em concorrer à prefeitura, perder o controle do partido, Naldinho também foi desmoralizado pela prefeita Lidiane Marques que anunciou um candidato a vice que ela já havia derrotado anteriormente, apenas após a desistência de Naldinho. Essa escolha agravou ainda mais a situação de Naldinho, que se viu sem influência política.
Com a transferência do comando do PL possivelmente para a família Luz, a reordenação política em Tibau sinaliza uma nova configuração de forças locais, marcando um ponto baixo na carreira de Naldinho. Sem ser candidato, sem conseguir emplacar vice e tendo perdido o partido, ele enfrenta uma posição política enfraquecida.
A crise de Naldinho serve como um exemplo das atitudes impensadas, onde alianças e decisões podem definir o sucesso ou o fracasso de uma carreira.
A política de Tibau está se reconfigurando sob novas lideranças, deixando Naldinho em uma situação delicada e sem as ferramentas para exercer a influência de antes.