O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade) segue sua sanha contra o servidor público.
Além de não ter concedido reajuste salarial a nenhuma das categorias, ele tenta acabar com conquistas históricas do trabalhador, como quinquênio e licenças.

Sem dialogar, o prefeito vem tentando de todas as formas empurar goela abaixo o Projeto de Lei 17. A aprovaão, pela Câmara Municipal, ainda não foi concretizada porque os servidores tem se mantido vigilantes e unidos.
Das vezes em que esteve acuado pela pressão dos trabalhadores, Allyson Bezerra fingiu que receberia, mentiu que estava esperando os servidores e tentou impor sua narrativa fake. Não vingou.
Ontem, enquanto os trabalhadores se reuniam em assembleia unificada para votar o indicativo de greve geral, o prefeito tentou mais uma cartada. Enviou ofício ao Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindssam) para conversar. Recebeu um sonoro “não”.
Os dirigentes do Sindssam não confiaram que teria conversa, já que semana passada Allyson já havia utilizado essa estratégia. Além disso, os líderes da entidade perceberam quais as reais intenções do prefeito com o “convite”.
O primeiro deles é de causa racha no movimento sindical. As quatro entidades que representam os servidores das várias categorias que compõem o funcionalismo público mossoroense seguem ainda mais unidos.
O segundo motivo foi tenar minar a força do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), entidade com maior número de associados. Além disso, o Sindiserpum tem entre os seus sócios os professores da rede municipal de Mossoró, categoria pela qual Allyson nutre verdadeira ojeriza.
Allyson também tentou criar uma narrativa de que está dialogando, via Sindissam, porque o sindicato tem, entre os seus dirigentes, o vereador Ozaniel Mesquita (União Brasil), que é servidor efetivo da saúde.

Conversando com o Sindssam, Allyson criaria, e disseminaria, a falsa sensação de que também conta com o apoio da posição, bancada da qual Ozaniel está mais próximo hoje.

A estratégia não deu certo porque o prefeito já deu mostras de que não é confiável ao servidor público. Por agir sempre de forma sorrateira e não aceitar o diálogo, Allyson empurrou os servidores para a greve geral, que começa próxima segunda-feira,  26/7.

 

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