A extrema direita de Mossoró fez de tudo para constranger o presidente Lula em sua rápida passagem pela cidade. Aliás, só para esclarecimento, o chefe de Estado brasileiro só parou na cidade para trocar de transporte: desceu de um avião para pegar um helicóptero rumo a Jucurutu. Coisa rapidíssima.
E foi a velocidade desse fato que a extrema direita se aproveitou para tentar tirar proveito. Para tanto, escalou um imberbe parlamentar para a tarefa. O pedido é importante, a forma é que foi irresponsável. E recebeu do presidente uma resposta inteligente. Que nem ele tampouco os assessores do caos entenderam.
Teria pedido um hospital universitário. Lula, do alto de sua experiência e com a inteligência que lhe sobra – e falta em quem quis provocá-lo – respondeu que agora as pessoas não pedem mais comida, mas hospitais.
Com a resposta, o presidente lembrou aos esquecidos – e a memória dos extremistas é tão grande quanto sua capacidade cognitiva – que depois que a esquerda assumiu o poder no Brasil, a comida chegou à mesa das pessoas mais humildes. Desde que o próprio Lula assumiu a Presidência pela primeira vez, em janeiro de 2003, que pobre passou a ter vez. E passou a ter benefícios sociais, a ter casa própria, a ter emprego e renda. E, por isso que, agora, os pleitos – justos, importantes e necessários – são outros.
Tão inteligente quanto o bufão escalado para a inglória tarefa de querer desmerecer a importância da maior liderança da América Latina, o assessor do caos quis fazer graça para agradar os que o pagam. Garatujou que Lula teria debochado do pedido. Uma tolice que só não é do tamanho de quem a escreveu porque o tal “escrevente” é minúsculo.
O homúnculo percebeu a bobagem que postou e tentou fazer remendos. Reconheceu que o parlamentar teleguiado, ao fazer o pedido no aeroporto, incorreu em patuscada. Só não reconheceu que também faz papel de tolo. Ninguém repercutiu sua balela. Não está com vergonha porque extremistas são desprovidos de sentimentos. O tal parlamentar talvez o tenha. Resta saber se restará dignidade para não cair em outra esparrela. Mesmo que quem o obrigue seja tão mandão.